segunda-feira, 28 de março de 2011

I love your... Blood! - The beginning of reality (11)

11§ Eric?

     - Sabia que virias, não me resistes apesar de te esforçares por faze-lo, não é Lhy? – Indagou aparecendo por trás de mim e rodeando a minha cintura com um braço, mal sai da porta do bar.
     - E largares-me, Tom? – Refilei debatendo-me contra o seu braço. Sem sucesso.
     - Tens o cheiro dele. – Bufou virando-me para ele e beijando abruptamente os meus lábios.
     Ergui barreiras contra a vontade que o meu corpo exercia e coloquei a mente no comando. Empurrei-o com a maior rapidez que consegui, apesar de só o ter afastado uns dez centímetros de mim. Ele é realmente forte. Bolas!
     - O que foi? – Perguntou friamente, tentando voltar a alcançar-me; desviei-me. – O que te disse ele?
     - Disse-me para te dizer que sou… - Parei antes de completar a frase. Dir-lhe-ia mesmo o que Bill me tinha mandado dizer? Não. Eu não era de ninguém! – Ele disse que sou dele. Mas! – Interrompi quando ele abriu a boca para protestar. – Eu não pretenso a ninguém! Eu não sou um objecto para ser propriedade de ninguém!
     - Afasta-te dele! – As suas palavras assentaram como bofetadas, enquanto me apertava um ombro com uma mão. – Ouviste?
     Choraminguei e acenei afirmativamente com a cabeça com rapidez, devido à dor que me estava a provocar no ombro.
     - Bom. – Largou-me e levou essa mesma mão à minha face, acariciando-a, embora eu me estivesse a encolher e a arrepiar. – Espero que te afastes mesmo. – Aquilo soou como um aviso. – Vamos, levo-te a casa.
     - Não. – Contrapus a medo. – Hemely leva-me.
     - Ok.
     Virou costas e desapareceu ao contornar uma esquina. Estremeci de medo e apressei-me a desviar a manga da t-shirt para ver como estava o meu ombro. Parecia bastante vermelho, ficaria com uma valente nódoa negra ali amanha.
     Não esperei pela Hemely. Preferi regressar a casa de autocarro (da próxima vou me lembrar de vir na minha carrinha). Assim não teria de lhe explicar o meu estado físico e psicológico deambulante em que me encontrava depois do sinistro acontecimento à saída do bar do Eric.

     - Eu disse-te para te afastares dele. – Enrolou os braços à volta da minha barriga e beijou-me o ombro magoado.
     - Eu sei Eric. – Elevei um braço e passei a mão pelos seus cabelos loiros curtos e suaves. – Mas não sei… - A voz faltou-me quando os seus lábios se encostaram novamente à pele arroxeada do meu ombro. Não era nada comum estar assim com ele. Mas que importava neste momento? Sentia-me protegida assim. Ao menos, Eric não era o bruto do Tom ou o frio do Bill. - Como faze-lo…
     - Nem eu mesmo sei como te proteger de um vampiro, sendo…
     Novamente a ter ilusões, ham? Já me começo a habituar a isto.
     - Eric? – Ele grunhiu um ‘hum’ para eu prosseguir. – Acreditas em… hum… vampiros?
     Os seus lábios despregaram-se no meu ombro e os seus braços deixaram de me acolher, dando lugar a umas mãos a puxarem-me para a frente. Eric estava agora de olhos arregalados e lábios primidos com força.
     - O que estás a querer dizer, Lhy?
     - Nada. – Balbuciei. – Apenas… não sei, queria saber. Curiosidade. Só isso. – Expliquei.
     - Não, não acredito em vampiros. – Estava a mentir, sentia-o e nem sei como.
     Balancei levemente a cabeça e fi-lo largar-me as mãos. Saindo do escritório e indo para trás do balcão, o meu turno da manha começava agora.
     - Bom dia doçura.
     - Bom dia Bill. – Falei sarcasticamente e tentei manter a compostura face ao facto de estar nervosíssima por o ter ali. No meu local de trabalho. Grrr. – Queres alguma coisa?
     - Disseste-lhe? – Foi directo ao assunto.
     - Disse. – Bufei com raiva, olhando para a porta do escritório de Eric para me certificar que o mesmo não havia saído de lá, ainda.
     - Magoou-te? – Questionou calmamente, com a mesma expressão de quem diz ‘que me importa?’ na cara.
     - Não interessa. – Refilei tentando não chamar a atenção dos restantes clientes. – Só ficas a saber uma coisa. Eu, Não, Sou, De, Ninguém! – Soletrei vagarosamente.  
     - És minha. – Anunciou no mesmo tom calmo que o anterior. Frio.

(Continua)

Oi ^^
Mudançassssss xD
Ando em mudanças, ou melhor, a minha patroa anda e eu ando a trás x)
Ando a ajudar na abertura do novo café dela, na mudança de casa e vamos mudar para um salao maior 8D
Acho que vamos passar a ter massagista e tudo *-*
Cortei o cabelo +_+ tá bués cuteeeeee, foi a minha patroa que cortou, mas tenho de te-lo sempre esticado, se nao nao fica fixe...
Ontem a Paty levou-me ao meu 1º espectaculo de ballet *O*
OMG ! EU AMEI !
Foi Romeu e Julieta, sem monolugo, só mesmo ballet *---*
OMG OMG EU AMEI MESMO !
Quero ir ver o lago dos cisnes quando houver *-* ou a gisele :D
Mas bem, este é o ultimo capitulo que eu tenho escrito, o proximo vai a meio... e é um capitulo bastante revelativo xD
E este capitulo é assim, estranho nao? xD o Eric anda muito arrumadinho à Lhy... *assubiu*
XD bem, bem, bem, tou bem disposta por isso, tou só praqui a aparvalhar...
Vou-me, acho que vou escrever o proximo capitulo ou coisa assim, jinhossss*
Lovo-vos <33


segunda-feira, 21 de março de 2011

I love your... Blood! - The beginning of reality (10)

10§ Two

     - Dois?
     - Dois. – Suspirei pesadamente.
     - E se partilhasses comigo um deles? Hum?
     - Hemely. – Comecei a rir sonoramente. Recostando-me ao sofá.
     - Estou a falar a sério. – E estava. Parei de rir e olhei-a divertida.
     - Queres mesmo? – Indaguei risonha. Até que não era má ideia.
     - Naaaa, melhor não. – Riu. – Eles andam a trás de ti, ainda me ia sentir humilhada ao pé deles. – Riu novamente e eu acompanhei-a. Atiramos pipocas uma à outra no meio da diversão. Só queria saber quem iria limpar a minha sala à noite.
     - Mas, espera lá. – Colocou-se de pé e olhou-me de alto. – Gostas de algum deles? – Perguntou séria. Premi os lábios, mordendo a bochecha por dentro. Gostaria de algum deles?
     - Não sei… - Desviei o olhar para a entrada da cozinha. – Queres beber alguma coisa? - Tentei desviar do assunto.
     - Não mudes de assunto! – Repreendeu, colhendo a minha cara entre as suas mãos. – Qual deles? – Insistiu.
     - Não sei, não sei! – Bufei frustrada. E não sabia mesmo! Esse era o meu grande problema!
     - Ui, isso é bom. – Declarou ironicamente ao largar-me.
     - Eu sei. – Levantei-me e calcei os ténis. – Vamos? Estou a ficar atrasada.
     - Claro.
     Saímos de cada e regressámos aos nossos trabalhos no carro da Hemely.

      Despedi-me e entrei no bar, dirigindo-me ao escritório do Eric para deixar a mala e apanhar o cabelo. Bati à porta e após receber autorização para entrar, encontrei o meu patrão com montes de papéis na sua secretaria.
     - Precisas de ajuda, Eric? – Indaguei enquanto enrolava o elástico preto à volta do apanhado de cabelo.
     - Por acaso. Se não houver muita gente, podias ajudar-me com estes currículos. – Pegou num monte de folhas e olhou para mim. Um sorriso surgiu na sua face. – Precisamos de empregadas novas e tu, como boa empregada, podias dar-me uma grande ajuda nas escolhas.
     - Ok. – Sorri. – Passa para cá as coisas.
     Era uma boa empregada e por isso era uma grande excepção ali, visto que estava a trabalhar num sítio em que não podem entrar pessoas com menos de 21 anos a partir das seis e meia e eu ainda não tenho essa idade. Mas também, daqui por três semanas já não faria diferença.
     Sentei-me numa cadeira ao seu lado e comecei a organizar os papéis em montinhos. Pessoas que já estavam empregadas, pessoas que não tinham experiencia, pessoas que não me pareciam boas para trabalhar ali e por ultimo, um pequeno montinho com propostas boas.
     Eric parecia surpreso pela minha rapidez, agradeceu montes de vezes pela ajuda e depois colocamo-nos a ligar às pessoas para marcar uma entrevista.
     - Pronto, finito! – Suspirei, colocando uma mão sobre cada joelho e recostando-me à cadeira.
     - Sem ti, nem amanha haviam entrevistas. – Eric riu.
     - Pois sim. – Brinquei. – O que seria de ti sem mim, não é senhor Eric?
     - Sim, o que seria de mim sem ti? – Brincou virando-se para mim. Colocou uma mão sobre a minha face e curvou os lábios num sorriso torto e carinhoso.
     - És tão especial e nem o sab…
     Olhei os seus lábios. Não tinha falado. Estava outra vez a alucinar!
     Eric aproximou-se mais e beijou-me a bochecha, arrastou os lábios pela minha pele com suavidade e acabou por beijar o canto dos meus lábios também.
     Agarrei a mão que mantinha na minha face e afastei-a.
     - Tu também não, Eric. – Murmurei. – Por favor.
     Levantei-me da cadeira e sai do escritório bastante corada. O meu corpo estava em chamas, uma reacção contrária a quando estava com os gémeos. Eric pareceu-me, mais… quente. Oh gott! Estou a dar em doida!
     Literalmente! Três rapazes em duas semanas!
     - Estou a interromper algo? – Tom perguntou. Estava sentado ao balcão na minha frente. A face mantinha a postura de pedra e talvez visse uns traços de irritação.
     - Não, nada. – Balbuciei frustrada. – Queres alguma coisa?
     - Quero que me digas a verdade. – Declarou rispidamente. – Espero por ti lá fora. Quando o teu turno acabar levo-te a casa.
     Não me deixou recusar, saiu bruscamente e deixou-me a apanhar do ar. Eu realmente já devia estar à espera de uma reacção destas não?
     - Que queria aquele?
     Saltei de susto, levando as mãos ao peito que batia fortemente. Eric poisava a mão direita no meu ombro esquerdo e olhava fixamente a porta por onde Tom passara.
     - Nada de interessante. – Assegurei, tentando ser credível.
     - Claro, um vampiro nunca qu…
     Outra vez não!
     - Mantêm-te longe dele. – Murmurou e soltou-me. Suspirei frustrada e voltei ao trabalho, visto que dali a meia hora teria de ir ter com o Tom lá fora.

(Continua)

Nheeeee
Danke a todas <3'
Estive a semana TODA a pensar em acabar o blog pk nao tenho tempo para ele...
Mas coise, vocês matar-me-iam xD
Por isso vou tentar continuar...
Well, este é vosso ^^
Lovo-vos <33


segunda-feira, 14 de março de 2011

I love your... Blood! - The beginning of reality (9)

‘Tell him you're mine.’

     - Está atrasada menina Lhy.
     - Peço desculpa, vim a correr do trabalho e n…
     - E os seus problemas não são para aqui chamados. Sente-se, vamos retomar a aula. – Interrompeu-me.
     Lancei um olhar fulminante ao professor e assenti vagamente, retomando o meu lugar na aula.
     Tinha-me atrasado pois o bar do Eric estava muito cheio e não conseguira esquivar-me antes. Ainda com a falta de empregados, visto que ninguém gosta de trabalhar em bares nesta zona, não que seja mau, mas as raparigas vêem-se num emprego melhor e depois não aceitam estes trabalhos mais fracos.
     Bill já estava sentado no seu lugar. Não me pareceu tão alegre como das outras vezes, não me sorriu, nem me respondeu ao ‘Bom dia’ que lhe dirigi.
     - Então hoje passas a ignorar-me? – Perguntei enquanto escrevia no caderno de capa preta que servia para registar coisas que me passavam pela cabeça nas aulas secantes como esta.
     - Beijaste-o. – Quase cuspiu as palavras como se fosse veneno.
     Virei-me rapidamente para ele. De olhos arregalados e premindo os lábios com pouca força. Ele não me olhou directamente, mas fê-lo de soslaio.
     - Ele beijou-me! – Falei irritada; tentando não o fazer alto de mais. - Não eu!
     - Não lhe deste permissão? – Agora olhava-me fixamente.
     - Literalmente? Não. Que eu saiba não.
     - Bastardo! – Quase gritou dando um murro na mesa com a mão em punho. – Vai pagar por isto!
     - Desculpa? – Interrompi. – Mas como sabes que ele me beijou? – Voltei a premir os lábios com força, receando a resposta. Teria ele andado a seguir-me?
     - Tens o cheiro dele. – Oh. Desta resposta eu não esperava.
     - Hum… pois. Não sei. – Tipo estranho, mesmo estranho! – Mas tu não tens nada a ver com quem beijo ou deixo de beijar. – Alias, não fui eu que beijei (apesar de ter correspondido).
     Tocou. Toda a turma saiu e eu apressei-me a pegar nas minhas coisas e sair também. Bill ficou para trás provavelmente. Eu realmente terei de me afastar dele e do seu irmão.
     - Posso levar-te a casa?
     Virei-me nos calcanhares perante o toque no ombro após a questão. Bill. Sorriu-me e retirou-me a mala que eu transportava ao ombro com cuidado.
     - Tenho carro. Vamos?
     Balbuciei um ‘sim’ e ele rapidamente rodeou a minha cintura com o braço direito, transportando a minha mala e a sua mochila no outro braço. Guiou-nos até às portas duplas de saída e pelo caminho alguns olhares de alunos e professores caíram sobre nós. Senti-me estremecer. Não queria fazer aquilo, não queria ir com ele, mas não podia controlar o meu corpo. Simplesmente, não conseguia.
     Na rua, um descapotável preto foi-me indicado pelo Bill. Entrei no lado do pendura e ele no do condutor, poisando as malas na parte de trás.

     - Obrigado por me trazeres, não era necessário. – Agradeci, pegando a minha mala e voltando-lhe as costas para sair do carro.
     Andei alguns passos em direcção à porta do prédio e voltei-me para trás para acenar a Bill, como boa educação.
     - Oh, desculpa. – Ele estava atrás de mim. Não dera conta que tinha saído do carro nem nada. – Esqueci-me de alguma coisa?
     - Esqueceste-te do meu beijo. – Pegou o meu queixo com uma mão ao de leve e levou os lábios aos meus, mas não os tocou logo. – Permites-me?
     - Sim. – Suspirei.
     Quebrou o espaço dos nossos lábios e envolveu-me num misto de doçura e prazer. O beijo pareceu durar pouco. Queria mais. Sim, eu queria mais! Passou a língua pelo meu lábio superior e afastou-se pouco mais de três centímetros da minha face.
     - Diz-lhe que és minha. – Disse friamente.
     Ia dizer-lhe que não, não sou de ninguém. Mas estava hipnotizada pelos seus lábios e a única coisa que pude fazer, foi quebrar novamente o nosso mínimo espaço. Coloquei uma mão sobre o seu peito e beijei-lhe os lábios. Ele levou uma das suas mãos à minha e retirou-a do seu peito, levando-a aos seus lábios assim que quebrou o beijo.
     - Diz-lhe. – Sussurrou beijando as pontas dos meus dedos. – Até amanhã.
     Largou a minha mão e seguiu para o seu carro.
     Eu voltei à minha vivenda meio atordoada. Felizmente tinha ido a Bom Temps com Hemely e a minha picape tinha ficado nas traseiras da casa.


(Continua)

Ahhh, nao tenho nada a dizer x.x
Não tenho tempo para escrever nem nada...
Well, Bruninha, minha gambonia linda, tenho lido a tua fic, mas só vou comentar quando tiver tempo ok? É só para saberes que ando a ler x) e tou a adorar ^^
Maninha, sorry, ainda nao consegui ler a tua nem de mais ninguem, tou a retomar a leitura de toda a gente aos poucos, a tua é a seguinte que vou retomar ^^
E bem, tenho de escrever nesta fic, so já tenho mais dois capitulos....
Kiss *-*

domingo, 6 de março de 2011

I love your... Blood! - The beginning of reality (8)

‘No one knows vampires.’


     Nem acredito que vou sair com o Tom! Só posso estar doida para fazer uma coisa dessas.
     - Estás gira. – Prontificou Hemely mal entrei no quarto para colocar os acessórios. – Dá uma voltinha. – Assim fiz. – Ui, se fosse esse rapazinho, não me escapavas esta noite. – Riu baixinho.
     Vestira um vestido (sim, eu adoro vestidos) preto, com alças de sete centímetros de largura descaídas pelos ombros despidos, justo em cima e começa a alargar a partir da cintura, ficando acima dos joelhos. Calçara uma sabrinas pretas, sabia que me fazia ficar ainda mais pequena ao lado do Tom, que provavelmente terá mais dois ou três centímetros que o Eric (que por si já é gigante), mas não me importava com isso.
     - Coloca isto. – Hemely indicou o fio de prata que usara na saída com o Eric.
     Deixei-a colocar-mo e peguei numa bracelete preta de plástico forte colocando-a no pulso. Dirigi-me à caixinha que continha os brincos e retirei uns pretos também, em forma de folhas minúsculas compridas. Passei pelo espelho para ver se a maquilhagem estava no sitio certo, tinha passado o eye-liner preto e feito uns riscos de lado, o batom avermelhado e brilhante sobressaia pela minha pele ser branca, apesar de não tanto como a do Tom ou do Bill. Pensando nisso, eles eram realmente brancos.
     - O que achas do cabelo? – Perguntei com a voz receosa. Tinha apanhado o cabelo num rabo-de-cavalo, deixando apenas dois pequenos montinhos de cabelo da frente soltos, um de cada lado e meios ondulados.
     - Perfeito, está lindo! – Guinchou batendo palminhas com as mãos.
     - Obrigado. – Sorri, pegando na malinha preta a combinar com o resto. Sentia-me uma adolescente tola no seu primeiro encontro. Irónico para quem nem se quer deseja este encontro.
     - Vai lá, ele já deve estar a tua espera. – Hemely empurrou-me até à porta rindo.
     - Até logo. – Beijei-lhe a face e ela fez uma careta por lhe ter deixado uma marca de batom na face.
     - Até logo!
      Sim, Tom já estava à minha espera. Numa carrinha audi preta que eu matava para ter!
     Deu pela minha presença e sorriu mal me viu sair da porta da vivenda. Acenei-lhe envergonhada e dirigi-me a ele. Saiu do carro num salto e olhou-me de alto a baixo. O seu sorriso maroto e frio dizia-me que ele gostava do que via.
     - Boa noite. – Beijei-lhe a bochecha tendo de me esticar nas pontas dos pés. Ele riu por esse gesto e beijou-me a testa. Como sempre acontecia, arrepiei-me.
     - De certo que é uma boa noite.
     Acompanhou-me ao lugar do pendura e pareceu ter ficado felicíssimo por me ter tido de ajudar a entrar no carro, pois era alto e não me pareceu que o vestido aguentasse no sítio ao subir sozinha.
    
     Escolhera ver um filme que estava na moda e que eu andava mortinha para ir ver. O Tom não se conformou com a ideia de ir ver um filme ‘lamechas’ mas fez-me a vontade. Aquele rapaz tinha de ter algo de bom não é verdade?
     Era um filme de vampiros, “Eclipse”, da saga crepúsculo ou como nos livros, luz e escuridão.
     Ainda não tivera tempo de ler os livros mas a Hemely já e adorava-os! E ambas tínhamos visto os filmes, mas este era relativamente recente e não tivéramos tempo de o vir ver.
     - Obrigado Tom, adorei o filme! – Sorri realmente feliz.
     - De nada. – Sorriu-me também, mas com um sorriso sugestivo. – O que achas-te do vampiro que lê mentes?
     - É adorável! – Guinchei. – Adorava ter um assim. – Brinquei rindo. – E tu?
     - É estúpido. Desde quando é que os vampiros brilham à luz do sol? – O seu sorriso desvaneceu-se e fitou ferozmente a estrada. – É completamente absurdo. – Parecia irritado agora.
     - Acho que é original. Ninguém conhece vampiros. Eles nem devem existir embora eu até gostasse de conhecer um, bonzinho claro. – Ri novamente. – Mas cada um tem as suas teorias e a de brilhar ao sol é gira.
     - Continuo na minha. – Disse aborrecido.
     - Ok… - Desviei o meu olhar dele e olhei para a janela ao meu lado, a paisagem passava com velocidade.
     - Vampiros que brilham à luz do sol, pfff, onde é que já se viu isto? Logo eu que s…
     Olhei violentamente para Tom, que mantinha o olhar na estrada. Estaria a ficar com parafusos a menos, à lá isso estava!
     - Chagamos. – Tom anunciou. Olhei em volta e estava em frente à minha ‘nova’ vivenda.
     Sai do carro sem ajuda, prendendo a ponta do vestido com uma mão. Mas ele saiu do carro também e fez questão de me guiar até ao alpendre de madeira.
     - Obrigado pela saída. – Agradeci mais uma vez.
     - Não tens de agradecer. – O tom de voz era neutro. Arrepiei-me novamente.
     Olhei por cima do ombro para me certificar que a porta estava destrancada e poderia entrar. Olhei-o para me despedir, mas as suas mãos deslizaram para a minha anca e seguraram-me contra ele. Aproximou os lábios dos meus mas afastou-te com brutalidade.
     - Tom? Estás bem? – Perguntei imediatamente, ele parecia ter-se magoado com algo.
     - Desculpa. – Passou as mãos pelos lábios e parou no piercing, suponho que para ver se estava no sítio. – Oh. – Exclamou a olhar o meu pescoço.
     - O que foi? – Indaguei curiosa.
     - Esse fio. – Apontou para o fio de prata. – Podes tira-lo?
     Tirei o fio, não sabia se deveria faze-lo mas o meu corpo estava no comando como sempre acontecia na presença dos gémeos. Guardei-o na bolça e Tom avançou para mim novamente. Sorriu ao passar as mãos nuas pelo meu pescoço, agora, também nu.
     Beijou-me pela segunda vez. Desta vez mais profundo e com a língua quase a querer tomar posse da minha garganta.
     O ar começou a faltar, empurrei o seu corpo com as minhas mãos no seu peito. Parecia que ele nem precisava de respirar. Ofeguei mal se separou de mim e passou o indicador de uma mão pelos meus lábios.
     - Boa noite minha boneca. – Sorriu e voltou para o carro.

(Continua)

Nao há capa antes de mais nada, porque nao tenho tempo para faze-la!
Depois, estou esgotada e nao vou retomar leituras nem escritas até quinta (suponho)...
Mas nao vos abandonei, apenas nao tenho tempo para ligar sequer o PC.
Mas vou retomar o fio à miada assim que puder ^^
Nao, a Lhy nao é humana pessoal, pelo menos, nao será em breve...
Nhanhanha, a fic 'arrebita' no capitulo 11 :D
Well... uma semana quase sem por os pés no blog e só tenho 2 comentes? waw ~~'
WTV, este é dessas duas pessoas muito lindas *--*
Lovo-vos <3'


terça-feira, 1 de março de 2011

I love your... Blood! - The beginning of reality (7)



‘I invite you to leave.’

     - Como tem corrido as aulas?
     - Bem, tirando o facto do… - Ups, não devia falar a Eric, do Bill, ou devia? Não. Melhor não.
     - Do? – A sobrancelha esquerda arqueou-se na sua face.
     - Nada, nada. – Sorri-lhe de soslaio e retirei-me para atender os clientes que se haviam acabado de sentar.
     Apontei os pedidos de almoço dos homens e dirigi-me à cozinha para que o Barnei os preparasse. Depois de levei-os à mesa e reparei no novo cliente, sentado na ultima mesa a um canto do bar. Olhava-me fixamente e brincava com a peça de metal no lábio. Tom.
     Caminhei até ele com o bloco de pedidos na mão. Apesar de não me sentir confortável com ele antes de saber que era o gémeo do Bill, agora sentia-me ainda mais nervosa por me aproximar dele. Mas era o meu trabalho servir os clientes e ele, era o cliente agora.
     - Bom dia. Vai desejar alguma coisa?
     - Sim, podias sentar-te aqui comigo. – Sorriu-me friamente como o irmão.
     - Estou a trabalhar. – E mesmo que não estivesse, não queria faze-lo.
     - Tens horário de almoço. Eu espero por ti e almoças comigo.
     Não, não ia almoçar com ele. Mas o que queriam estes dois irmãos de mim?
     Assenti involuntariamente e voltei para trás do balcão. Estava novamente a deixar-me controlar pelo corpo e não pela mente. Raios! Outra vez não!
     - Podes almoçar Lhy, faltam cinco minutos para a uma e meia, por isso não faz diferença. – Eric disse por trás de mim. Assustei-me por não sentir a sua presença. Mas já era um velho costume acontecer-me isso.
     Queria dizer-lhe que não queria almoçar, mas teria de o fazer pois o estômago já pedia fornecimento à meia hora atrás. E estaria em risco de desmaiar se não o fizesse. Assenti com a cabeça e fui à cozinha buscar o quer que fosse que o Barnei me tivesse cozinhado hoje. Ele era um óptimo cozinheiro vegetariano e cozinhava-me sempre o almoço para que não tivesse de traze-lo de casa. Eric concordava com isso, obviamente.
     - Queres almoçar comigo? – Eric perguntou assim que sai da cozinha com o almoço. Queria dizer-lhe que sim, mas o Tom esperava-me e sinceramente, porque não deixa-lo pendurado?
     - Não posso, fica para amanha ou assim, pode ser?
     - Claro. – Sorriu e beijou-me o topo de cabeça.
     Regressei à mesa de Tom com o meu almoço e sentei-me à sua frente.
     - Realmente apetitosa talvez pudesse…
     - Disseste alguma coisa? – Perguntei de sobrolho erguido.
     - Hum? Não, porquê? – Parecia sincero.
     - Nada, esquece. Queres alguma coisa para almoçar?
     - Não, prefiro ver-te comer. – Remexeu o piercing e reparei que olhava o meu peito.
     - Então que queres de mim? – Questionei compondo a t-shirt.
     Não respondeu. Peguei os talheres e comecei a comer o puré com salada de legumes vegetariana.
     - Quero convidar-te a sair. Ir ao cinema ou assim, o que achas?
     - Conhecemo-nos à um par de dias (uma semana e tal) e já me estás a convidar para sair? – Ri para mim mesma. Vai sonhando.
     - Porque não? – Parecia novamente sincero. Aquela família devia ter falta de partes cerebrais. De certezinha!
     Levei mais umas garfadas à boca enquanto ponderava a questão, mesmo sabendo que lhe diria que não.
     - A que horas? – Ok, não outra vez! Não outra vez o corpo a comandar o cérebro!
     - Passo por tua casa às dez da noite, ok?
     - Não sabes onde moro. – Ou será que sabia?
     - Pois. Posso ligar-te e indicas-me o caminho.
     - Ok. – Mais-valia não me ter sentado com ele… - Posso saber porque é que tu e o teu irmão me andam a seguir ou coisa assim?
     - O meu irmão? – Parecia surpreso. Se calhar não é seu irmão e eu fiz apenas confusão… Merda! Meti a pata na possa!
     - O Bill. Hm… pensava que eram irmãos, ele disse que tinha um… desculpa, fiz confusão com…
     - É meu gémeo. – Interrompeu abruptamente.
     Os meus olhos arregalaram-se de surpresa e espanto. Os talheres poisaram o prato com as minhas mãos. Talvez me tenha esquecido de respirar também porque quando voltei a falar o ar à minha volta pareceu-me ser pouco.
     - Não sabia disso.
     - Não era suposto saberes. – Agora parecia-se com o Bill, e o seu tom de voz mortífero. – Não sabia que ele estava cá. Bolas! Isto não estava nos meus planos. – Um rugido saiu do fundo da sua garganta. A minha pele arrepiou de medo, mas ele pareceu estabelecer a calma repentinamente. – Desculpa. Não nos damos muito bem. Não lhe ligues, ele é estúpido, ignora-o ou coisa assim.
     Como podia um irmão gémeo detestar assim uma outra metade sua? Estava realmente impressionada e assustada para perguntar.
     - Vemo-nos mais logo então. – Colocou um cartão com o seu numero na minha frente.
     Levantou-se sem que me deixasse ao menos pestanejar uma vez, aproximou-se de mim, baixou-se para ficar à minha medida e… beijou-me. Um beijo rápido e repenicado, frio mas suave e doce.
     - Ela vai ser minha nem qu…

(Continua)

Humm...
Não há fotos porque eu nao fiz nada no workshop --'
O Italiano só utilizou 3 modelos de 7 *grrr*
WTV, talvez pinte a franja de roxo este mês na escola (:
E bem, vou estar 13 dias sem folgas, a acordar SEMPRE cedicimo (tipo entre 7h às 9h da manhã) 
Yuhp, escrava ao seu serviço ^^'
E estou a começar a ficar doente YEY -.-
__________________________________________________________
Tommy ao ataque ! x)
Só uma perguntinha para vocês:
O que acham que a Lhy é?
Ou no que vai ser?
Humana? Fada? Vampis-more? Vampira? Morfus?
Eu sei, mas quero saber o que vocês acham (:
Kiss*

PS: Sorry, nao tenho tempo para ler os vossos blogs, retomo a leitura (e coments) assim que a temporada de 'sem folgas' acabar ^--^