segunda-feira, 14 de março de 2011

I love your... Blood! - The beginning of reality (9)

‘Tell him you're mine.’

     - Está atrasada menina Lhy.
     - Peço desculpa, vim a correr do trabalho e n…
     - E os seus problemas não são para aqui chamados. Sente-se, vamos retomar a aula. – Interrompeu-me.
     Lancei um olhar fulminante ao professor e assenti vagamente, retomando o meu lugar na aula.
     Tinha-me atrasado pois o bar do Eric estava muito cheio e não conseguira esquivar-me antes. Ainda com a falta de empregados, visto que ninguém gosta de trabalhar em bares nesta zona, não que seja mau, mas as raparigas vêem-se num emprego melhor e depois não aceitam estes trabalhos mais fracos.
     Bill já estava sentado no seu lugar. Não me pareceu tão alegre como das outras vezes, não me sorriu, nem me respondeu ao ‘Bom dia’ que lhe dirigi.
     - Então hoje passas a ignorar-me? – Perguntei enquanto escrevia no caderno de capa preta que servia para registar coisas que me passavam pela cabeça nas aulas secantes como esta.
     - Beijaste-o. – Quase cuspiu as palavras como se fosse veneno.
     Virei-me rapidamente para ele. De olhos arregalados e premindo os lábios com pouca força. Ele não me olhou directamente, mas fê-lo de soslaio.
     - Ele beijou-me! – Falei irritada; tentando não o fazer alto de mais. - Não eu!
     - Não lhe deste permissão? – Agora olhava-me fixamente.
     - Literalmente? Não. Que eu saiba não.
     - Bastardo! – Quase gritou dando um murro na mesa com a mão em punho. – Vai pagar por isto!
     - Desculpa? – Interrompi. – Mas como sabes que ele me beijou? – Voltei a premir os lábios com força, receando a resposta. Teria ele andado a seguir-me?
     - Tens o cheiro dele. – Oh. Desta resposta eu não esperava.
     - Hum… pois. Não sei. – Tipo estranho, mesmo estranho! – Mas tu não tens nada a ver com quem beijo ou deixo de beijar. – Alias, não fui eu que beijei (apesar de ter correspondido).
     Tocou. Toda a turma saiu e eu apressei-me a pegar nas minhas coisas e sair também. Bill ficou para trás provavelmente. Eu realmente terei de me afastar dele e do seu irmão.
     - Posso levar-te a casa?
     Virei-me nos calcanhares perante o toque no ombro após a questão. Bill. Sorriu-me e retirou-me a mala que eu transportava ao ombro com cuidado.
     - Tenho carro. Vamos?
     Balbuciei um ‘sim’ e ele rapidamente rodeou a minha cintura com o braço direito, transportando a minha mala e a sua mochila no outro braço. Guiou-nos até às portas duplas de saída e pelo caminho alguns olhares de alunos e professores caíram sobre nós. Senti-me estremecer. Não queria fazer aquilo, não queria ir com ele, mas não podia controlar o meu corpo. Simplesmente, não conseguia.
     Na rua, um descapotável preto foi-me indicado pelo Bill. Entrei no lado do pendura e ele no do condutor, poisando as malas na parte de trás.

     - Obrigado por me trazeres, não era necessário. – Agradeci, pegando a minha mala e voltando-lhe as costas para sair do carro.
     Andei alguns passos em direcção à porta do prédio e voltei-me para trás para acenar a Bill, como boa educação.
     - Oh, desculpa. – Ele estava atrás de mim. Não dera conta que tinha saído do carro nem nada. – Esqueci-me de alguma coisa?
     - Esqueceste-te do meu beijo. – Pegou o meu queixo com uma mão ao de leve e levou os lábios aos meus, mas não os tocou logo. – Permites-me?
     - Sim. – Suspirei.
     Quebrou o espaço dos nossos lábios e envolveu-me num misto de doçura e prazer. O beijo pareceu durar pouco. Queria mais. Sim, eu queria mais! Passou a língua pelo meu lábio superior e afastou-se pouco mais de três centímetros da minha face.
     - Diz-lhe que és minha. – Disse friamente.
     Ia dizer-lhe que não, não sou de ninguém. Mas estava hipnotizada pelos seus lábios e a única coisa que pude fazer, foi quebrar novamente o nosso mínimo espaço. Coloquei uma mão sobre o seu peito e beijei-lhe os lábios. Ele levou uma das suas mãos à minha e retirou-a do seu peito, levando-a aos seus lábios assim que quebrou o beijo.
     - Diz-lhe. – Sussurrou beijando as pontas dos meus dedos. – Até amanhã.
     Largou a minha mão e seguiu para o seu carro.
     Eu voltei à minha vivenda meio atordoada. Felizmente tinha ido a Bom Temps com Hemely e a minha picape tinha ficado nas traseiras da casa.


(Continua)

Ahhh, nao tenho nada a dizer x.x
Não tenho tempo para escrever nem nada...
Well, Bruninha, minha gambonia linda, tenho lido a tua fic, mas só vou comentar quando tiver tempo ok? É só para saberes que ando a ler x) e tou a adorar ^^
Maninha, sorry, ainda nao consegui ler a tua nem de mais ninguem, tou a retomar a leitura de toda a gente aos poucos, a tua é a seguinte que vou retomar ^^
E bem, tenho de escrever nesta fic, so já tenho mais dois capitulos....
Kiss *-*

5 comentários:

  1. Uhh Olá Gomma *.*

    Tá a ficar renhida a cena pá :P eheh
    ^^
    Well, posta quando puderes [mas tenta que seja depressinha tá? xD]

    ILD meine Goma +.+
    ♥♥
    ps: obrigada pelo comment :)
    Küssy :3

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  2. Tadinha da minha mana que não tem tempo. Mas era muito bom se arranjasses um tempinho para escrever porque estou a amar *o*
    E não te preocupes com a leitura da minha fic ;D
    Beijinhos

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  3. Estou a amar a Fic!
    Está Lindaa

    Posta mais
    BeiJinho

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  4. Own :'3
    Obrigada :$
    Não sei o que te dizer a sério x)
    Vá, vá, o capítulo...
    O Bill O.O Prontes, coise, o Bill é aquela coisa que prontes, tu sabes xD
    Afinal como é que é isto? Beija um, beija outro xD
    Mais? :33
    Beijinhos :)
    Lovo-te muito, ya? <3

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