domingo, 6 de março de 2011

I love your... Blood! - The beginning of reality (8)

‘No one knows vampires.’


     Nem acredito que vou sair com o Tom! Só posso estar doida para fazer uma coisa dessas.
     - Estás gira. – Prontificou Hemely mal entrei no quarto para colocar os acessórios. – Dá uma voltinha. – Assim fiz. – Ui, se fosse esse rapazinho, não me escapavas esta noite. – Riu baixinho.
     Vestira um vestido (sim, eu adoro vestidos) preto, com alças de sete centímetros de largura descaídas pelos ombros despidos, justo em cima e começa a alargar a partir da cintura, ficando acima dos joelhos. Calçara uma sabrinas pretas, sabia que me fazia ficar ainda mais pequena ao lado do Tom, que provavelmente terá mais dois ou três centímetros que o Eric (que por si já é gigante), mas não me importava com isso.
     - Coloca isto. – Hemely indicou o fio de prata que usara na saída com o Eric.
     Deixei-a colocar-mo e peguei numa bracelete preta de plástico forte colocando-a no pulso. Dirigi-me à caixinha que continha os brincos e retirei uns pretos também, em forma de folhas minúsculas compridas. Passei pelo espelho para ver se a maquilhagem estava no sitio certo, tinha passado o eye-liner preto e feito uns riscos de lado, o batom avermelhado e brilhante sobressaia pela minha pele ser branca, apesar de não tanto como a do Tom ou do Bill. Pensando nisso, eles eram realmente brancos.
     - O que achas do cabelo? – Perguntei com a voz receosa. Tinha apanhado o cabelo num rabo-de-cavalo, deixando apenas dois pequenos montinhos de cabelo da frente soltos, um de cada lado e meios ondulados.
     - Perfeito, está lindo! – Guinchou batendo palminhas com as mãos.
     - Obrigado. – Sorri, pegando na malinha preta a combinar com o resto. Sentia-me uma adolescente tola no seu primeiro encontro. Irónico para quem nem se quer deseja este encontro.
     - Vai lá, ele já deve estar a tua espera. – Hemely empurrou-me até à porta rindo.
     - Até logo. – Beijei-lhe a face e ela fez uma careta por lhe ter deixado uma marca de batom na face.
     - Até logo!
      Sim, Tom já estava à minha espera. Numa carrinha audi preta que eu matava para ter!
     Deu pela minha presença e sorriu mal me viu sair da porta da vivenda. Acenei-lhe envergonhada e dirigi-me a ele. Saiu do carro num salto e olhou-me de alto a baixo. O seu sorriso maroto e frio dizia-me que ele gostava do que via.
     - Boa noite. – Beijei-lhe a bochecha tendo de me esticar nas pontas dos pés. Ele riu por esse gesto e beijou-me a testa. Como sempre acontecia, arrepiei-me.
     - De certo que é uma boa noite.
     Acompanhou-me ao lugar do pendura e pareceu ter ficado felicíssimo por me ter tido de ajudar a entrar no carro, pois era alto e não me pareceu que o vestido aguentasse no sítio ao subir sozinha.
    
     Escolhera ver um filme que estava na moda e que eu andava mortinha para ir ver. O Tom não se conformou com a ideia de ir ver um filme ‘lamechas’ mas fez-me a vontade. Aquele rapaz tinha de ter algo de bom não é verdade?
     Era um filme de vampiros, “Eclipse”, da saga crepúsculo ou como nos livros, luz e escuridão.
     Ainda não tivera tempo de ler os livros mas a Hemely já e adorava-os! E ambas tínhamos visto os filmes, mas este era relativamente recente e não tivéramos tempo de o vir ver.
     - Obrigado Tom, adorei o filme! – Sorri realmente feliz.
     - De nada. – Sorriu-me também, mas com um sorriso sugestivo. – O que achas-te do vampiro que lê mentes?
     - É adorável! – Guinchei. – Adorava ter um assim. – Brinquei rindo. – E tu?
     - É estúpido. Desde quando é que os vampiros brilham à luz do sol? – O seu sorriso desvaneceu-se e fitou ferozmente a estrada. – É completamente absurdo. – Parecia irritado agora.
     - Acho que é original. Ninguém conhece vampiros. Eles nem devem existir embora eu até gostasse de conhecer um, bonzinho claro. – Ri novamente. – Mas cada um tem as suas teorias e a de brilhar ao sol é gira.
     - Continuo na minha. – Disse aborrecido.
     - Ok… - Desviei o meu olhar dele e olhei para a janela ao meu lado, a paisagem passava com velocidade.
     - Vampiros que brilham à luz do sol, pfff, onde é que já se viu isto? Logo eu que s…
     Olhei violentamente para Tom, que mantinha o olhar na estrada. Estaria a ficar com parafusos a menos, à lá isso estava!
     - Chagamos. – Tom anunciou. Olhei em volta e estava em frente à minha ‘nova’ vivenda.
     Sai do carro sem ajuda, prendendo a ponta do vestido com uma mão. Mas ele saiu do carro também e fez questão de me guiar até ao alpendre de madeira.
     - Obrigado pela saída. – Agradeci mais uma vez.
     - Não tens de agradecer. – O tom de voz era neutro. Arrepiei-me novamente.
     Olhei por cima do ombro para me certificar que a porta estava destrancada e poderia entrar. Olhei-o para me despedir, mas as suas mãos deslizaram para a minha anca e seguraram-me contra ele. Aproximou os lábios dos meus mas afastou-te com brutalidade.
     - Tom? Estás bem? – Perguntei imediatamente, ele parecia ter-se magoado com algo.
     - Desculpa. – Passou as mãos pelos lábios e parou no piercing, suponho que para ver se estava no sítio. – Oh. – Exclamou a olhar o meu pescoço.
     - O que foi? – Indaguei curiosa.
     - Esse fio. – Apontou para o fio de prata. – Podes tira-lo?
     Tirei o fio, não sabia se deveria faze-lo mas o meu corpo estava no comando como sempre acontecia na presença dos gémeos. Guardei-o na bolça e Tom avançou para mim novamente. Sorriu ao passar as mãos nuas pelo meu pescoço, agora, também nu.
     Beijou-me pela segunda vez. Desta vez mais profundo e com a língua quase a querer tomar posse da minha garganta.
     O ar começou a faltar, empurrei o seu corpo com as minhas mãos no seu peito. Parecia que ele nem precisava de respirar. Ofeguei mal se separou de mim e passou o indicador de uma mão pelos meus lábios.
     - Boa noite minha boneca. – Sorriu e voltou para o carro.

(Continua)

Nao há capa antes de mais nada, porque nao tenho tempo para faze-la!
Depois, estou esgotada e nao vou retomar leituras nem escritas até quinta (suponho)...
Mas nao vos abandonei, apenas nao tenho tempo para ligar sequer o PC.
Mas vou retomar o fio à miada assim que puder ^^
Nao, a Lhy nao é humana pessoal, pelo menos, nao será em breve...
Nhanhanha, a fic 'arrebita' no capitulo 11 :D
Well... uma semana quase sem por os pés no blog e só tenho 2 comentes? waw ~~'
WTV, este é dessas duas pessoas muito lindas *--*
Lovo-vos <3'


4 comentários:

  1. Está Lindoo
    Adorooo !!
    Não sei que criatura é que ela é...
    Apenas excluo a hipotse de ser Vampira xD

    Maiis :)
    BeiJinho

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  2. Ela ia toda bonita *assobio*
    O Tom...ui! xDDD
    Ela não pode andar com prata, senão dificulta o trabalho ao rapaz xDD
    Mais :3
    Jinhos ^-^
    Lovo-te <3

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  3. Wee este cap. é meu e só meu! Não dou á Bruna! Muahaha É que está mesmo muito bom!! Com que então o Tom é vampiro (6 com qual é a cena do metal?! o_O
    Fica bem...
    Beijinhos da mana!

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  4. Chiiigeiii outra vez (L)

    Finalmente...tenho tempo para ler ♥

    Goma +.+ Já não falamos há buééé :x
    Mas olha eu gosto na mesma de ti!!

    Lovo-tyy ^^
    Für Immer♥
    Küssy
    Bunny Bunny :B

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