segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Time to cry. Time to laugh. (41)


Amanhã terei de fazer alguma coisa, definitivamente não vamos desperdiçar nem mais um dia.
***
Acordei primeiro que a Filipa, ela ainda dormia que nem um bebé. Ao menos não estava a chorar como no dia anterior. Andei de um lado para o outro, estava a tentar planear algo para hoje, mas não sabia o que fazer, até que tomei uma decisão.
Filipa: Bom dia amor.
Eu: Bom dia.
Aproximei-me dela e depositei-lhe um beijo nos lábios, agarrando-a pela cintura.
Eu: Vamos fazer as malas, as nossas férias vão mudar de rumo.
Filipa: Como assim?
Eu: Aqui não há nada que nos divirta, já vimos o que havia para ver, o Havai é mais para descansar e nós queremos divertir-nos, não é? Por isso cancelei o resto da estadia aqui, comprei dois bilhetes de avião para a América e já reservei lá um hotel, ficamos lá mais dois dias e depois vamos para França. Que achas?
Filipa: Eu acho que tu és doido! Mas perfeito!
Fizemos as malas a correr, porque o avião que queremos apanhar parte dentro de duas horas.
***
O avião aterrou em território Americano e os passageiros começaram a sair aos poucos. Acordei o Bill que ainda dormia serenamente encostado a mim. Coitado, tem passado tanto comigo que nem tem descansado nada.
Eu: Bill, amor… acorda. (Beijei-o fugazmente fazendo-o acordar)
Bill: Podia habituar-me a acordar assim…
Eu: Podias… mas daqui a uns tempos terias de te desabituar… (Murmurei)
Bill: Não digas isso.
Afastou uma mexa de cabelo da minha cara e beijou, num movimento doce e lento, os meus lábios.
Levantamo-nos e saímos do avião, com o Bill já de óculos de sol e boné, para não correr o risco de ser reconhecido.
Depressa chegamos ao hotel que ele tinha marcado. Entramos no nosso quarto e o meu namorado começou a beijar-me, acariciando os meus cabelos.
“Trus Trus”
Paramos e olhamos um para o outro sem saber o que fazer. Bill abriu a porta, onde visualizou um homem com as nossas bagagens.
Bill: Oh! Entre, pode deixar as malas aqui.
O rapaz saúdo-me ao entrar no quarto e voltou a ir embora, deixando Bill continuar onde tinha parado.
(Visão de Tom)
Acordei com o sol a bater-me na cara, tinha dormido no sofá, mas também não muito tempo. Levantei-me e dirigi-me à casa de banho do andar de cima, verifiquei que estava desocupada e fechei-me no seu interior, olhando o meu aspecto ao espelho.
Estava mal, tinha olheiras de todo o tamanho e eu mesmo não me sentia lá muito bem, principalmente ao relembrar as palavras que a Sara me dissera naquela noite, que supostamente seria perfeita.
Eu: Que faço agora? (Murmurei)
Decidi finalmente lavar os dentes e fazer a higiene pessoal. Voltei ao meu quarto, a casa ainda se encontrava em pleno silêncio. Peguei o meu telemóvel e liguei para o número do meu irmão.
Bill: Estou, Tom?
Eu: Olá mano! Como está a correr a viagem?
Bill: Boa, quer dizer… a pipoca já sabe que eu sei… apanhei-a a vomitar sangue ontem e ela acabou por admitir. Estamos na América, decidi mudar o rumo da nossa viagem para ver se ela melhorava.
Eu: Hum… fazes bem. Ela está ai?
Bill: Está a dormir, porquê?
Eu: Precisava de falar com ela… mas deixa.
Bill: Ok...
Eu: Obrigado, até logo!
Bill: Até logo, fica bem.
Desliguei a chamada e sentei-me uns minutos na cama. Comecei a olhar para a minha secretaria um pouco desorganizada e decidi pegar no portátil pequeno. Liguei-o e abri aquele ficheiro que dera cabo da minha única hipótese com Sara, acabando por o apagar por completo. Já não fazia sentido tê-lo ali.
Desci até à cozinha, onde retirei uma boa fatia de cheese cake para um prato, peguei numa colher e sentei-me no enorme balcão da cozinha a comer e a reflectir sobre as palavras da Sara, não as conseguia tirar da cabeça.
Sara: Bom dia…
Olhei repentinamente para a entrada da cozinha, onde a pessoa que me tinha roubado o coração estava, agora, de cabelo solto e com a t-shirt que eu lhe dera no primeiro dia que ela dormira cá em casa.
Eu: Bom dia!
Levantei-me da bancada e aproximei-me dela, vi-a afastar-se ligeiramente, mas eu coloquei uma mão no seu pescoço e beijei-lhe o canto da boca, deixando-nos a olhar nos olhos um do outro sem expressão alguma.
Eu: Desculpa-me… eu não…
Sara: Shhh, não estragues o momento.
Disse a colocar um dedo sobre os meus lábios. Continuamos a contemplar os olhos um do outro, talvez à espera de ver algum sinal de amor neles, mas tudo o que eles mostravam eram um brilho inexplicável.
Sara: Hmm… tu…
Eu: Eu gostei da tua irmã, sim. Mas eu apenas a amava por amizade, apesar de ter confundido com amor… Mas quando te vi, comecei a sentir-me confuso, até que naquele dia na praia, quando eu me deitei sobre ti, não sei… mas… eu só te queria para mim naquele momento, mas não podia, era demasiado sedo para isso ainda… e eu não tinha a certeza do que sentia…
Sara: E eu não devia ter lido as tuas coisas… desculpa…
Eu: Só… só se… hum… namora… namorares comigo… (Corei)
Sara: Estas a corar?
Eu: Ham, não! (Disfarcei)
Sara: Eu aceito! (Beijo-me surpreendendo-me)
Eu: A-a-aceitas?
Sara: Não ouviste à primeira?
Beijei-a novamente para ter a certeza que não estava a sonhar, peguei-a no ar e girei uma vez, voltando a coloca-la no chão.
Eu: Amo-te tanto raio de sol. (Beijei-a mais fugazmente, deixando os dois a ofegar)

*Um mês depois*
Estava há mais de uma hora sentado num banco do aeroporto com a minha princesa ao colo. Já eram onze da noite e nada, o voo onde o meu irmão e a minha melhor amiga vinham, estava uma hora atrasado!
Sara: E se perguntasse-mos se ainda demora muito? (Perguntou-me enquanto me dava beijos pequeninos no pescoço e no canto dos lábios)
Eu: Pois…
Depositei-lhe um beijo nos lábios, ao que demorou mais que o previsto.
“O avião 287 acaba de efectuar a aterragem, após um atraso causado pelo meu tempo, obrigado!”
Ouvi aquilo e rapidamente nos levantamos do banco. Dirigimo-nos às portas por onde teriam de sair as pessoas e esperamos pelo Bill e pela Filipa.
Bill: Tom! Mano!
Filipa: Maninha! Tommy!
Os dois dirigiram-se a nós já com os braços abertos, para nos abraçarem e assim fizeram.
Sara: Que saudades. (Disse ainda abraçada à sua irmã gémea)
Eu: Hey mano! (Demos um abraço e depois abracei a Filipa que já estava com as lágrimas nos olhos)
Filipa: Best f!
Eu: Pipoca, que saudades boneca. Não chores sim?
Filipa: Mas eu tive tantas saudades Tommy…
Limpei-lhe as lágrimas e sorri-lhe. Puxei o braço da Sara e dei-lhe a mão.
Eu: Tenho uma boa notícia!
Filipa: estou a ver que tem os dois! (Riu-se)
Eu: Nós namoramos! (Beijei Sara e voltei a enfrentar as caras deles)
Bill: Parabéns mano! Sara!
Filipa: Parabéns aos dois! 
Sara e Tom: Obrigado. (Dissemos em coro)
Fomos até à passadeira, onde as malas do Bill e da pipoca já se encontravam a passar, pegamos nelas e levamo-las para o carro, seguindo viagem para casa.
(Visão de Filipa)
Já estava-mos em casa, mais propriamente, deitada sobre o peito do Bill no nosso quarto. Ele passava a sua mão pelos meus cabelos e por vezes, beijava-os.
Eu: Tenho de contar a minha irmã não tenho?
Bill: Hum? Ah… sim…
Desde que chegáramos que ainda não tinha parado de pensar na forma mais própria para contar à minha gémea que a sua outra metade morrerá em breve. E sabes que mais? Não há maneira mais apropriada, simplesmente, essas notícias nunca têm uma maneira simpática para serem dadas…
Eu: Desculpa-me…
Bill: Não tens culpa princesa…
Eu: Tenho… podia tê-lo evitado, mas a minha teimosia levou a melhor… e agora… vou deixar-te, vou deixar as pessoas que amo…
Bill: Não é o fim. Eu um dia irei ter contigo, sabes?
Eu: Sei…
continua..

Estou sem tempo e sem net O.O
So...
Acho que e grande o suficiente para compençar...
Acho que mais dois ou tres capitulos e acaba...
Kissy*

2 comentários:

  1. Own, este foi, sem dúvida o meu capítulo preferido *-*
    O Bill é um querido, mas nao merece perdê-la :3
    Mais!

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  2. Nem percebo pqe ainda tenho de comentar ^^

    Continua tipo...hmm...


    LINDO!!!! :D eu amooooo a tua fic pá :)

    Postaaa maiiiiis x)) Rápiiido ...
    Küssy Goma da Bunny Bunny *.* XD
    ILD♥

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