Time to cry. Time to laugh. (18)

Bill: Ok, só por ti, mas tem de ser uma praia que não haja muita gente.

Eu: Claro, vamos a uma aqui perto, tem alguma gente, mas à uma parte em que não á muita, então hoje que esta tudo a trabalhar, não deve estar lá ninguém.

Filipa: Pois é.

Tom: Fixe!

Eu: Só dizes fixe hoje?

Tom: É que se não o meu irmão ainda me mata hoje.

Filipa: Não mata nada, eu não deixo.

Bill: Vamos?

Fizemos as malas, depois passamos por nossa casa e também fizemos as nossas malas da praia, ainda agarramos uma geleira com alguma comida para a tarde e arrancamos os quatro no carro do Bill.

Eu: Chegamos!

Filipa: Vamos à água!

Tom: Espera que eu também quero ir.

Eu: Eu fico aqui, não gosto de ir logo, vou mais daqui a pouco.

Bill: Eu também.

Tom: Vocês é que perdem! Anda pipoca!

Tom agarrou a minha irmã ao colo e levou-a para dentro de água. O Bill estava cá com uma cara. Eu também não achava muita graça aquilo, mas são amigos não é? É normal. Acho eu.

(Visão de Tom)

Eu: Pipoca, o Bill está com ciúmes novamente…

Filipa: Aiaiai, mas ele não percebe que eu só o amo a ele?

Eu: Pois. Pelos vistos não.

Filipa: Assim não dá, eu gosto de relações seguras, não de namorados que desconfiam de mim mal eu dê um passo. E já agora como é que sabes quando ele está bem ou mal, já é a segunda vez que sabes o que ele sente.

Eu: É que somos gémeos, sentimos o que o outro sente em uma parte. Tu devias saber isso.

Filipa: Ah, eu e a minha irmã também conseguimos sentir isso, mas actualmente não tem acontecido, é como se tivéssemos fechado uma porta que não nos deixa saber o que a outras esta a pensar ou a sentir.

Eu: Eu sei, o Bill já fez isso uma vez, mas nem sei como.

Filipa: Já agora, que estamos só os dois…tu e a minha irmã.

Eu: Ela é fixe.

Filipa: E?

Eu: Não sei.

Filipa: Avança.

.... continua ...