terça-feira, 3 de maio de 2011

OS - I junt can't deny, I love that guy

I just can't deny, I love that guy
     Oh sim, eu não devia, mas aconteceu, apaixonei-me por ele…

     Como podia não me ter apaixonado, ele passava alguns jantares em minha casa, porque os nossos pais eram amigos…
     Eu não queria, mas aconteceu.
     Negava-me a ser mais uma, pertencer ao harém dele, mas que posso eu fazer? O amor não escolhe alturas nem pessoas certas, apenas aparece, cresce e temos de cuidar dele de todas as formas ou pode perder-se.
     Eu podia ter-me afastado dele e tentado perder esse amor que estava a nutrir por ele, sabia que não era bom para mim, sabia que estava a ser estúpida, mas quem diria que um sentimento tão frágil podia virar tão forte?
     E depois do primeiro beijo… como podia lhe negar mais?
    
     - Oi. – Suspirei ao vê-lo sentar-se na cadeira vazia à minha frente.
     - Oi. – Ele respondeu com um sorriso que era muito tipoco dele. – Tudo bem?
     Claro que não está tudo bem! Quis gritar, mas não iria valer a pena, só me iria limitar a humilhar-me em pleno café.
     - Sim. – Murmurei, mentindo.
     Ele olhou-me enquanto eu dava voltas com a colher do café na chávena pequena.
     - Estás zangada? – Questionou mais serio.
     - Não… apenas não gosto desta situação. – Tinha de acabar com aquilo, não podia continuar a fingir-me de ignorante e inocente, burra…
     - Qual situação? – Ele colocou a mão por cima da minha e um batimento cardíaco viusse mais forçado que o normal.
     - Esta mesmo. – Indiquei as nossas mãos unidas em cima da mesa.
     - Já não queres andar comigo? – Indagou confuso e retirou a mão, mas eu agarreia e entrelacei os nossos dedos.
     - O problema é esse, quero, mas também quero que sejas verdadeiro e não fassas de mim burra, sei da outra… - Disse as ultimas palavras num tom mais baixo, tentando sufucar a raiva que sentia e tentando dar mais importância as sensassoes que ele me causava.
     - Oh. – Ele parecia realmente surpresso, pudera… - A Ash? Ela é minha… ex… tu sabes.
     - Não é não. Eu sei. – Olhei-o nos olhos. – Não me importo. – Assumi finalmente, as palavras soavam meio a falço, e eram, eu importava-me. – Apenas quero que sejas verdadeiro comigo, não vai ser por isso que te vou deixar. – Fiz uma pausa, isso já era verdade, não o deixaria mesmo que tivesse de ser a ‘outra’.
     - Tu… tu não te importas que eu ande com as duas? – Ele estava surpreso, podia entender isso no seu olhar e com razão, qual a mulher em seu perfeito juiso aceitaria uma coisa destas?
     - Não sou uma santa, já parti a aurela à muito tempo, não vou perder-te, não exijo que a deixes porque poderias deixar-me a mim em vez disso… - Suspirei. – Ao menos ela será a namorada oficial e eu a segunda, a outra… - Forcei um sorriso irónico. – Ela terá os crifres e eu não!
     Ele apertou a minha mão, mas via a confusão dos seus olhos.
     - Amo-te. – Ele disse e beijou-me, e não podia dizer que aquele beijo não tivesse paixão, porque estaria a mentir. Ele amava-me, isso era o que importava.
    
     Afinal, eu não podia negar amar aquele rapaz…


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Bom :S
Eu ando aqui num turbilhao de sentimentos e como a porra do MSN nao funciona... fiz uma fic mais ou menos sobre o que se passa :3
Alguma opiniao? >.<

segunda-feira, 2 de maio de 2011

I love your... Blood! - The beginning of reality (12)

12§ Vampire

     - São psicóticos! – Hemely elevou o pincel do verniz e para me encarar com um típico ar de choque que só ela tem e voltou a concentrar-se em pintar as suas unhas, o seu passatempo preferido. – Tens de te livrar deles.
     - Claro. – Respondi ironicamente. – Se eles não soubessem onde trabalho. São os posso proibir de ir ao bar, não é meu.
     - Diz ao Eric, ele entende.
     - Não. Não vou meter o Eric nos meus problemas pessoais.
     - Tu lá sabes. – Encolheu os ombros e soprou uma unha com uma nova camada de verniz vermelho.
     - Estou a apanhar tédio. – Refilei, soltando um suspiro propositado. – Não queres vir à cidade comigo?
     - E estragar o verniz? Não querida, obrigado.
     Acenei com a cabeça e levantei-me do chão. Peguei o casaco, saindo para o alpendre da porta da frente e seguindo para a minha picape. Dirigi até à cidade, estava com vontade de comprar alguma roupa e talvez jantasse por lá. O único aspecto negativo em viver numa zona florestal, longe de casas, é a parte de não ter muito que fazer, nem coisas para ver, comprar ou assim. O que se torna aborrecido, principalmente se estivermos num dia em que a nossa energia dá para dar e vender.
     Estacionei rapidamente numa rua algo movimentada. Tranquei a carrinha e segui em direcção à rua apinhada de lojas que eu gostava de visitar regularmente. Não que fosse muito gastadora ou compradora compulsiva. Mas quando se tem uma amiga louca pela moda, normalmente, é óbvio, que ela nos arrastaria com ela nas suas compras.
     Visualizei a montra de uma das primeiras lojas e vi um vestido que me chamou algo à atenção, claro, tinha de ser um vertido. Adoro vertidos, mas só os uso nos dias de folga ou em saídas. De resto, acho que passo a maioria do ano de calções e calças. E bem, o vestido era algo fora do comum de se ver, logo neste século. De corte plano, vermelho vivo e cor de vinho, comprido e com rendas pretas. Era do estilo à antiga. De tecido cetim, mangas finas e com renda preta a cair por elas, ficando descaídas nos ombros, o decote justo ao peito e folgado para se segurar sem o suporte das alças, uma renda mais reforçada e refinada, como um corpete e a cair pela cintura, formando um V invertido e o fundo do vestido folgado também com minúsculas rosas negras nas bordas.
     Entrei na loja, encantada com o vestido, sabia que não se podia usar como se fosse um outro vestido qualquer, visto que era demasiado chic e clássico para a actualidade. Mas definitivamente era lindíssimo. Havia uns outros vestidos do género, mas aquele era único para mim. Fiz sinal à rapariga jovem que estava a atender ao balcão para que pudesse ver melhor o manequim na montra, ela assentiu e eu pude ver mais uns pormenores.
     Os sapatos ficavam escondidos por baixo do vestido, mas eram igualmente lindos, do tom do vestido e com um salto deveras chamativo, mas também simples. Havia também umas luvas que chagavam aos cotovelos, igual ao tecido e cor do vestido e com a mesma renda na parte do cotovelo.
     - Lindo não é? – A rapariga da caixa perguntou com um sorriso nos lábios.
     - É perfeito. – Assenti correspondendo à sua simpatia. – Pode dizer-me o preço?
     Ela saiu de trás do balcão e dirigiu-se à montra, puxando a etiqueta do vestido para que eu pudesse visualizar o preço.
     - Oh. – Arregalei os olhos e ela abanou a cabeça.
     - Eu sei. – Ela voltou a guardar a etiqueta. – É muito caro, um abuso. Mas é o preço dele.
     - Compreendo. – Engoli em seco, o preço do vestido era praticamente dois ou três ordenados meus. – É mesmo uma pena, é tão bonito.
     - É. Eu adoro-o, mas não dava aquele dinheiro por ele. – Olhou o vestido e depois para mim. – Quer dizer, até dava, se fosse rica. Mas nas minhas condições, para quê dar tanto dinheiro por este vestido e nem sequer se pode usar regularmente? Porque não é um vestido que se use num dia qualquer. – Encolheu um ombro e voltou ao seu posto.
     - Penso da mesma forma. – Afirmei. Despedi-me da jovem e sai, olhando uma vez mais de esguelha para o vestido.
     Percorri mais umas quantas lojas, no fim das compras, carregava dois saquinhos. Um com um vestido que encontrara em promoção e outro com roupa interior, precisava de renovar algumas coisas desgastadas na minha gaveta de langerie.

     Andei de volta para o carro, mas parei na entrada de um beco ao ouvir um grito. Poisei os sacos no chão e andei apressadamente para o interior daquele beco. Talvez não devesse faze-lo, parecia estar louca por isso, mas algo me dizia que o devia fazer.
     Parei bruscamente ao ver um movimento no escuro do beco, era algo alto e quando pisquei, ele estava na minha frente.
     - Bill?! – O grito saiu sufocado da minha voz.
     Por momentos fiquei assustada, encarando aqueles olhos vermelhos e com um pouco de luz da lua, consegui visualizar uns dentes pontudos que saiam da sua boca e então entendi.
     - És um vampiro. – Não era uma pergunta.
     Ele assentiu, mas não me largou, o meu corpo estava esmagado contra a parede do beco e as mãos dele apertavam violentamente os meus ombros. E então aproximou-se do meu pescoço.
     Senti os dentes roçarem a minha pele sensível na zona do pescoço, mas antes que pudesse sentir alguma dor, uma picada ou algo parecido, ele tinha sido arrancado de cima de mim.
     Agora dois vultos lutavam com movimentos imperceptíveis, rápidos demais para ver, até que um deles desapareceu no ar.
     - Estás bem? – O outro vulto perguntou, saindo das sombras. – Lhy?
     E desmaiei, caindo num buraco negro do nada.

(Continua)

Oiii =)
Novo capitulo ! (aleluiaaa) xD
Já era sem tempo, mas veiu uma onda de inspiraçao e pumbas !
*---* vocês sao uma queridas, todassss <3'
Well, o meu msn nao tá a funcionar mt bem, mas se quizerem falar, mandei mensagem pelo facebook ou assim, agora tou mais lá por causa do chat...
Kiss
Lovo-vos <33'