terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

I love your... Blood! - The beginning of reality (3)


3§ ‘I’m so sorry’

     - Lhy… - A sua voz fraquejou; diria que estava a chorar. E estava, confirmei-o quando se afastou da parede e veio na minha direcção. – Tenho más notícias. – Balbuciou entre as lágrimas. Agarrei-o entre os meus braços, abraçando-o com força.
     - Eric. – Suspirei. Nunca o tinha visto chorar e agora era deprimente vê-lo assim. – Conta-me. O que se passou?
     - Sinto muito. – Falou enterrando a cada no meu pescoço. – Lamento tanto ter de te dar esta notícia. – Algo assombrou o meu coração. Senti um peso enorme nele naquele momento.
     - Estás assim… por mim?
     - Lamento imenso. – Abraçou-me com força contra ele. – Os teus pais… eles faleceram hoje de manhã…
     O mundo caiu aos meus pés. Os meus pais? Eles tinham falecido? De manhã?
     - Tu… tu já sabias. – Acusei num tom de voz doloroso. – Sabias de manhã, por isso estavas tão estranho. – Larguei o seu corpo, mesmo que ele continuasse abraçado a mim. Fechei os lhos com força para me impedir de chorar. – Não me contaste. Estavas à espera do quê?
     - Não sabia como faze-lo. – Largou-me também e afastou-se fixando o chão. – Mas tens de ir. Tens de ir até lá. O advogado dos teus pais ligou para te dizer que devias estar lá amanhã por causa da herança e… os preparativos para o enterro… - Pausou para suprimir mais lágrimas. Não devia ser eu a estás assim? – Os meus pêsames.
     - Obrigado. – Murmurei.
     - Deves ir embora agora. Vou ajudar no bar o quanto puder. Não te preocupes. Leva o tempo fora que precisares.
     Eric aproximou-se e beijou-me na bochecha. Saiu do escritório para o bar e eu fiquei para absorver a notícia da morte dos meus queridos pais.
    
     - Lamento. – Hemely abraçou-me e beijou-me a testa amavelmente. – Irei contigo. Vou ajudar-te no que puder.
     - Claro. – Esforcei um sorriso por entre as lágrimas e passei a mão pela face dela, limpando as lágrimas dela tal como ela me fizera a mim.
     - Tenho um saco com algumas roupas pronto já. – Anui e peguei na minha mala com roupa.
     - Sim. Vamos embora. – Disse-lhe, avançando na sua frente.
     Entramos no seu carro e ela iria guiar, visto que para além do carro ser dela, eu não estava nas mínimas condições para dirigir. Felizmente, os pais dela moram a quinze minutos dos meus e sabe o caminho de cor, assim que, deixei-me dormir no caminho. Uma viagem de meia hora.

     - Fica cá em casa. – Pedi levando a minha mala para o interior da velha vivenda onde crescera e onde, horas antes, os meus pais viviam também. – Não me sinto muito cómoda de ficar sozinha aqui.
     - Não tinha intenções de te deixar aqui sozinha. – Sorriu, mas eu não consegui fazer o mesmo. – Eu conheço a casa. Vai descansar, eu arrumo tudo o que possa.
     Queria dizer não, mas estava demasiado perturbada para o fazer. Assenti e entrei na vivenda. Dirigi-me ao meu velho quarto, estava intacto e limpo. Parecia que nunca havia saído daqui. Deitei-me na cama de casar enorme, os lençóis de seda branca cheiravam a lavado, devia saber que a minha mãe os mantinha limpos mesmo que eu não estivesse a morar cá. Talvez ela gostasse de manter a esperança de me ver de volta a casa. Talvez eu nem devesse tê-los abandonado. Agora era tarde para arrependimentos. Eles estavam mortos e eu viva. Tinha de seguir em frente depois da poeira assentar.

      - Eles deixaram-te tudo. – Hemely apertou a minha mão perante o advogado dos meus pais me dar tal notícia. Já devia esperar isso, visto que não tenho irmãos e não conheço ninguém da família suficiente próximo para que os meus pais lhes deixassem algo. – Uma picape com menos de três anos, uma vivenda com todos os hectares à volta incluídos, o recreio e mais o dinheiro das suas contas bancárias é seu.
     Abanei a cabeça afirmativamente e peguei os papéis que me pertenciam, incluindo as chaves suplentes da casa e as do carro. Receberia em breve os cartões das contas bancárias dos meus pais com o meu nome gravado.
     Abandonei o escritório do advogado com a minha melhor amiga e voltamos a casa. As coisas do funeral estavam a ser tratadas e tudo o que eu necessitava agora era limpar a cabeça de pensamentos negativos.
     - O que vais fazer com a casa?
     - Não sei Hemely. – Suspirei sofregamente. – É cedo para pensar nisso.
     - Desculpa.
     - Não, não tem mal. É o lar onde eu cresci, não sei se quero vende-lo. – E não queria. Nem me podia imaginar a faze-lo. Mas… - Mas não ganho o suficiente para pagar duas rendas de casa e ainda que me tenham deixado bom dinheiro, não ficarei com duas casas.
     - Sim. Suponho que te mudes para cá.
     - Não sei. – Eu queria. – É longe do meu emprego. Teria de gastar muita em gasolina e levantar muito sedo.
     - Eu sei. – Baixou o seu olhar para as mãos cruzadas nas suas pernas.
     - E ficaria longe de ti. – Continuei.
     Levantou novamente a cabeça e esboçou-me um pequeno sorriso.

     O funeral tinha decorrido. Os amigos da família e a família, que constituía um tio-avô, uma prima da minha idade e dois tios, estavam presentes e deram-me os pêsames. Logo após o acontecimento, tranquei-me no quarto na vivenda deixada a mim. Hemely não me incomodou. Sabia que tinha muito para esclarecer na minha cabeça. Mesmo muito.

     - É o quarto dia que estamos aqui. – Hemely soava preocupada novamente. – Temos de regressar ao trabalho. A minha patroa anda a ligar-me a toda a hora. – Soou um grunhido de desprezo e eu sorri.
     - Entendo. Vamos regressar amanhã.
     - Já decidis-te o que vais fazer com… hum… a casa?
     - Sim. Vou me mudar para cá. – Olhei-a nos olhos, pareceu triste. – Porque não te mudas comigo? Não tens de pagar renda. Apenas temos de acordar mais sedo para ir trabalhar. – Ri um pouco pela primeira vez nos últimos dias. – Adorava ter-te comigo aqui.
     - Bem. Porque não? – Sorriu comigo e levantou-se da mesa para me abraçar.
     - Vamos é ter um longo trabalho a limpar e redecorar.
     - Claro. – Disse amimada.

(Continua)



Uhh, bem... os pais da Lhy foram-se, mas há muito por detrás deta morte (a)
Lálálá... já se perguntaram como é que eles moreram?
há pois é xD
Eu nao vou abrir o bico.
______________________________________________________
Nao devia tar a postar !
Nheee nheee nheee
Mas aqui a Phi tá a dar em parafuso e tinha de me distrair e puff, fez-se um poste xD
Amanha tenho exame de contabilidade, vou ser modelo da parte de penteado de dia e apanhados de noite e ele voltou e agora a Phi nao sabe o que fazer com ele! Grrr
Inspiraaa Phi... *ufff* melhor...
Vou me por a escrever alguma coisa e manter o cerebro ocupado *--*
Quero comentários a dobrar !
Só tive dois no ultimo O.O
Isso é demotivador ~~'
só posto o proximo para a semana ou quando tiver uns 5 comentários ^^
Jinhos*

5 comentários:

  1. Está fixe... tadinha da Lhy... Vais ter de contar como é que eles morreram Marcia Filipa!!
    Boa sorte para tudo, vais ver que vai correr tudo bem :*
    Beijinhos <3
    Adoro-te muito *-*
    Ps. já sabes, se precisares ;)
    Luisa

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  2. Coitada :$$
    Oh pá mas coitada mesmo O.O
    Cá para mim os pais ficaram vampiros x)
    Mais!

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  3. AAhhhhrrrr....porque é que paraste ali???
    Hein?? ~~
    *amuada*
    ...Goma...quero saber como morreram os papás dela:::]
    Ah...e coise...Well, küssy meine Liebe <3
    Se precisares de contar alguma coisa ^^
    Estou aqui meu amor :)
    Goma da Bunny...posta tá??
    :3

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  4. wowwwwwwwwww
    os pais dela morreram! o.O
    como?????????????

    quero maiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiisssssssssssssssssssssssssssss

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  5. Os pais morreram! que mau! Ainda bem que ela ficou com a casa! :)
    Quero mais!
    P.S.: Desculpa por comentar tão tarde.
    Bjs

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