One shot - Afraid to love you ... Fear of losing you ...

One shot

Afraid to love you ... Fear of losing you ...

- Qual é o teu problema? – Bill perguntava encostando uma mão na ombreira da porta de entrada do meu quarto.

- Nenhum! – Tentei passar por ele, mas era escusado.

- Nota-se! – Cruzou os braços ao peito, mas continuou na entrada da porta.

- O que foi? – Cruzei os meus braços também.

- Isto! – Colocou-se ao pé de mim e beijou-me os lábios.

Afastei-o contra a parede a trás de si.

- Não voltes a fazer isso, Bill! – Virei-lhe as costas, mas ele insistiu. Voltou a colar o seu corpo ao meu, fazendo com que a sua respiração se fizesse sentir no meu pescoço.

- Afasta-te. – Dei-lhe com o cotovelo, mas foi em vão.

- Já te disse que não. Eu sei que também me amas, porque tentas resistir? – Depositou-me um beijinho leve no canto dos lábios.

- Não. Eu não estou a… resistir. – A minha voz falhou-me. Talvez por estar a omitir a verdade.

- Sim… engana-me que eu gosto, conheço-te demasiado bem e sei que estás apanhadinha por mim, só não percebo qual é o teu problema. – Virou-me para ele e olhou-me nos olhos.

- Não, não, não! – Voltei a virar-me ao contrário e caminhei para a cadeira da minha escrivaninha.

- Jogos de sedução? É isso que queres? – Sentou-se na minha cama a olhar para mim.

- Não! – Virei a cadeira para ele.

- Então explica-me o porquê disto. – Levou a sua mão ao meu peito. – Porque é que bate tão forte quando estou contigo, e isto. – Tocou-me no pulso. – Arrepias-te quando te toco. A tua respiração acelera também. Queres que continue? Posso demonstrar-te que gostas de mim de outra maneira… mas é mais quente. – Levou a língua aos lábios para humedece-los.

- Hum…

- Tu é que sabes. – Levantou-se da cama e colocou-se atrás de mim, levantou-me e rodou-me para si, colocou as suas mãos nas minhas costas, contactando com a minha pele.

Beijou-me o canto da boca e depois os lábios, levou-me até à minha cama onde ficou deitado em cima de mim.

- Queres mais que isto? Posso continuar. – Ameaçou com um sorriso perverso.

Sai de baixo dele e voltei para a minha cadeira, virei-a ao contrário, virada para a parede.

- Nem sequer recusas-te nada do que te fiz agora. Não vais negar, sim?

- Ok, gosto de ti e agora?

- Eu disse! Mas eu sei que se passa alguma coisa para não queres admitir. Fala comigo. Podes confiar na pessoa que amas. – Disse provocando-me mais um pouco.

- Se continuares a provocar-me dessa maneira, acho que é melhor não.

- Ok, mas fala, por favor. Quero saber o que se passa ai dentro. – Apontou para a minha cabeça.

- Tenho medo… - Murmurei encolhendo-me contra a cadeira.

- Medo de quê?

- De amar… - Olhei de esquina para ele, não demonstrava nem pingo de admiração.

- Já tinha percebido. – Sorriu.

- Então…porque querias que eu dissesse?

- Porque queria ouvi-lo da tua boca. – Voltou a molhar os lábios com a língua.

- Pois. Agora já sabes.

- Não, quero que continues.

- Tenho medo de amar, sim? Tenho medo de me magoar, de sofrer mais do que já sofri. Tu sabes bem do que falo.

- Isso não é razão para não te apaixonares, de não viveres um romance comigo, eu nunca te iria magoar, amo-te demais para isso. – Voltou a levantar-se e colocou-se de joelhos para mim.

- Mesmo assim… tenho medo…

- Não tenhas, vou estar sempre aqui contigo, amor. – Passou a sua mão pela minha face.

- É essa a pior parte, dizes isso agora, mas, e se te perder? É esse o meu medo, perder quem amo. Se arriscar, amar-te e depois perder-te? Como queres que depois viva com isso? – As lágrimas começaram a encher os meus olhos.

- Isso não vai acontecer. – Limpou as lágrimas que já tinham caído e beijou-me.

- Prometes?

- Sim, sabes que o nosso amor é inquebrável?

- Não…

- Passaste a saber agora. – Sorriu-me docemente.

- Obrigado por isto. Amo-te. – Retribui-lhe todos os beijos anteriores.

- Também te amo.

Fim

*PhiK.*

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 É a minha primeira OS :$

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